Um Passo de Cada Vez

Quando iniciamos um relacionamento, ele começa recheado de sonhos, expectativas e coisinhas mais que gostosas...é uma descoberta atrás da outra! Ele se desenvolve, passamos a conhecer mais sobre os outros, defeitos e virtudes, manias, facetas da personalidade que até então eram desconhecidas e talvez até inaceitáveis. Com os olhos do amor, tudo se torna menos importante, já que estamos ali para aceitar o outro porque o amamos. 
Infelizmente, em alguns casos, passa-se por situações turbulentas, sofremos, choramos, sentimos que morremos um pouquinho por dentro. E é assim que acontece. Pegamos uma estrada que não queríamos pegar e descobrimos que é a estrada para o fim. E é duro aceitar que pegamos esta estrada. E é mais duro ainda admitirmos que não há como sair dela. Dói soltar as amarras. Dói deixar sonhos não realizados para trás. Fica aquela sensação de que faltou completar alguma coisa, como se tivéssemos nos empenhado muito em um projeto que não foi aprovado.
Decididamente, a palavra FÁCIL não se aplica aqui. Não se trata de deixar pra trás o que não serve mais, pessoas não são descartáveis, amores não são descartáveis. Fica tanta coisa! Fica a saudade das pessoas que vocês encontraram no caminho, dos amigos em comum, da família que antes era de um ou de outro e passou a ser dos dois. Fica a falta dos momentos de reunião de pessoas queridas, dos risos compartilhados...
Fica o que construímos juntos. Fica o fruto do amor que um dia existiu ali.
É o momento de cortar o laço. De aceitar o que de bom ficou e entender que não foi eterno como um dia se pensou...
É tempo de seguir, de compreender onde erramos para não repetir os mesmos erros. É hora de crescer, de sermos adultos, de aceitar o adeus para que haja um até logo amigável no futuro. 
Eu derramo lágrimas e não poucas. Mas, minha convicção é mais forte que nunca. Eu me escolhi desta vez. Escolhi meus sonhos. Escolhi o fim da perda da minha essência, da minha redescoberta. E, assim, vou seguir. Um passo de cada vez.

5 comentários:

Zezinho 25 de junho de 2011 às 23:11  

É como dizem: "Que seja eterno enquanto durar..."

Rodrigo Santos 29 de junho de 2011 às 12:55  

"Um passo de cada vez. Um pequeno progresso parece fútil, mas é tão valioso como a vida". O maior dos livros começou com uma palavra. O mais belo solo de piano começa com uma simples nota. As florestas começam começam com uma simples semente germinando. P mais belo discurso também começou com uma simples palavra, que veio provavelmente de uma ideia inquietante. Que nunca te falte inquietação para buscar sempre o melhor pra você, e que nunca o tamanho enorme da estrada que quer percorrer deixe que os pequenos passos pareçam inúteis. Cada coisa no seu devido tempo, e em seu devido lugar em nossas vidas. Cortar laços, deixar tantas coisas para trás, isso tudo faz parte da vida. E dói. As feridas por vezes demoram a fechar, e por outras vezes, deixam cicatrizes. Mas cicatriz não dói... ;)

Mari Cerqueira 29 de junho de 2011 às 13:01  

Na verdade, às vezes, a ideia de não superar a dor dói mais que ela própria. Mas, se tem uma coisa que não me amedronta é o desconhecido. Nesse ponto sou bem corajosa! Que venham longas caminhadas! ;)

Alexandre 30 de junho de 2011 às 00:01  
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Alexandre 30 de junho de 2011 às 00:04  
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  • Além da Liberdade (The Lady)

Lendo:

  • Todos os dias na Toscana- Frances Mayes

Ouvindo Freneticamente:

  • Lotus- Christina Aguilera
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Qual personagem de Jane Austen você é?

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